30.6.08

Segunda feira com passarinho verde

Tem momentos da vida da gente que são simplesmente especiais, e que dá vontade de escrever para não esquecer nenhum detalhe... nenhum...

27.6.08

Tempo


Eu ando aprendendo a ter tranquilidade. Tem sido curiosa essa experiência, e não gerar grandes expectativas, tem me feito muito bem. Tinha esse péssimo hábito, e venho fazendo esse exercício a algum tempo. O reflexo positivo foi inevitável, de forma que escolhi andar com calma. Ansiedade acontece, claro. Mas controlar a ansiedade, faz parte de um processo. Ando me saindo bem, inclusive.

Mas existem coisas curiosas que acontecem com a gente. Perceber certas particularidades recém descobertas em mim, tem me feito muito bem e me feito rir muito inclusive. Imaginem aquelas situações onde você agiria de determinada maneira - porque esse era o padrão, e hoje age de outra forma. Isso tem acontecido. De maluca destrambelhada, passei a ser a equilibrada coerente. Ok, confesso que muitas vezes me valho desse modelo antigo para conseguir o que quero. Mas quem convive comigo percebe claramente, e ainda tiram chacota da minha carinha loira.

Nunca fui dada a rompantes, é fato. Mas brigava mais do que devia para ter razão, e convivendo com uma pessoa bem bacana de trabalho, aprendi a tentar " amar sem apego". Aquela coisa meio esquisita parecida com algo como: eu só faço o furo, quem mata é deus. Não concordo muito com isso, mas vamos dizer que em alguns momentos funciona.

Decidi por conta dessas coisas todas, que não quero me envolver com alguém e criar essa relação. Não quero dar mais energia a ela, do que ela tem naquele momento. Não quero criar vínculos e expectativas sozinha. Quero que seja um esforço duplo. No seu tempo. No movimento natural da vida. A duas mãos. Como sou muito transparente - e entendam "bem pé na porta", a minha lucidez, ajuda bastante. A parte mais interessante desse processo é que parei de criar expectativas e estou tentando aprender a amar sem apego. Não tenho esperado muito das pessoas. Tenho recebido o que elas me dão e tenho dado o que recebo. Não quero mais sofrer aquela coisa bem chatinha, de ficar esperando isso ou aquilo, e o isso e o aquilo não acontecerem. Consigo hoje, tranquilamente, estar ou não estar. Claro que tem a ver com desejos e tal e coisa. Porém, é bem diferente. Tem sido bom demais, ser movida pelo desejo de estar, de fazer, de vivenciar, de conviver, e não com a espectativa de.....

Se quero estar com aquela pessoa especial, que tem me trazido paz, eu ligo, mando sinal de fumaça, apenas e simplesmente porque quero estar junto daquele ser em especifico. Assim tem sido com os amigos também. Se por acaso eu me apaixonar, eu vou dizer: olha mudaram os sentimentos, ok? E se não estivermos no mesmo pique de sentimentos, azar, paciência.

O que eu não quero, é me podar de viver, estar, e sentir...Não vou ficar matusquelando se devo, ou não devo. Se posso ou não posso. Oras, sou uma pessoa linda, como tantas pessoas lindas, e gostosas mesmo de conviver. Azar de quem não está no mesmo time. Vai perder a oportunidade de viver momentos calmos e de divertimento e tranquilidade. Eu quero viver a alegria, a calma, a tranquilidade de me sentir bem, e o único momento que eu posso de fato escolher essas presenças, são com as minhas relações afetivas. Tanto de afeto, quanto de amizade.

Que tudo o que eu estou dizendo, não seja confundido, com uma vontade latente de putaria franciscana, cheio de momentos de sacanagem, com o maior número de pessoas possível. Ledo engano, é exatamente o contrário. Quero a serenidade de uma única boa companhia. E quero dar e receber a tranquilidade de saber que estamos ali, juntos, naquele momento por escolha, por desejo e por sensações de paz.

A gente força, durante as nossas relações que vão se estabelecendo, a necessidade de " ter que". Tenho que namorar, tenho que ver, tenho que ligar. Não, não temos que nada.

Agora, a questão maior é: Nunca esquecermos da velha máxima - quem não dá assistência, abre a concorrência e perde a preferência!


Um ótimo final de semana! O meu será de frente a uma lareira, comendo foundue, e tomando uma bebidinha gostosa. E por escolha - sem cobertor de orelha!


(Foto do Flirck - álbum de Nicolas Frenay)

25.6.08

Paciência...


Essa palavrinha é difícil de experimentá-la... Ela tem duplo sentido, mas a grande verdade é que existem momentos na nossa vida, que nada podemos fazer a não ser ter paciência. É um aprendizado, requer equilíbrio, bom senso e calma. Precisamos nos limitar a insignificância que temos, frente aos movimentos do mundo. Nada, absolutamente nada do que pensamos em poder fazer, podemos fazer de fato. Existem momentos, que simplesmente não podemos interferir que eles aconteçam. Impedir, seria um desastre, pois eliminaríamos a questão do curso da vida. Ficamos de espectadores, esperando que o filme passe à nossa frente, enquanto gravamos outra cena, do mesmo filme. O nosso filme, e o filme de alguém da qual fazemos parte do roteiro. Uma coisa me faz pensar nessa tarde fria de São Paulo: existem momentos que precisamos agir, e momentos que precisamos esperar. A sanidade, vem do instante em que optamos. Nesse momento e nessa situação do curso da vida em que me encontro, a melhor opção é ter paciência e esperar e não influenciar ou tentar influenciar decisões que não me cabem.
Espero do fundo de meu coração que as coisas aconteçam da melhor forma, para que o equilíbrio sempre seja constante.
Porém, uma coisa me deixa muito, mas muito serena: a habilidade de alguém em ser verdadeiro e transparente. Doa a quem doer.
Ter o privilégio de conviver com alguém assim, traz uma força gigante. Não há sustos. Não há surpresas ruins. Só boas.
Só traz, apesar de um aperto pequeno dentro do peito - pela possibilidade de você não ter a oportunidade de conhecer mais de alguém que te despertou interesse e te trouxe paz - uma grande tranquilidade por você saber exatamente o que está acontecendo dentro do turbilhão de pensamentos dessas pessoas. Você não ilude e não é iludido. Mas sente o coração sair pela boca, senão a vida da gente fica chata. De novo a coisa do nada morno: ou quente ou frio - o morno me enjoa!
Desfrutar da vida, é isso. Saber caminhar calmamente sobre ela...enquanto você espera um futuro que não pode construir a não ser com as suas e mais mãos. Não me refiro ao futuro que depende só da gente. Falo do futuro desconhecido, que vai virando presente a cada esquina da vida. A rua pode ser curta, ou longa. Mas será sempre uma rua, e sempre haverá um ponto de chegada. Ou de partida para outra esquina.

É a vida! Paciência!

(foto: flickr - álbum de dani davanso.)

Scarpin

Presente pros fãs do pés da loira! Meu preferido: Scarpin de verniz preto!!

Com ele nos pés, me sinto a balinha que acertou Keneddy!

Posted by Picasa

10.6.08

Momentos de Vida



É tempo de voltar a cuidar de coisas importantes para mim, que por pura falta de tempo deixei de fazer...
Movimentos de vida, movimentos internos, essa atualmente quase morena que escreve, mas sempre quase loira, tem feito coisas bastantes interessantes e conhecido gente. Gentão, gentinha, gente de toda a espécie!

Mas todos os reflxos são de uma vida gostosa, e de uma estrada futura. Pra onde vou? Vou descobrir aos poucos, a cada pedaço do caminho, pois a pressa de chegar a algum lugar pré definido e determinado, não me levou a lugar algum.

To de volta ao meu canto, de cara nova, como a minha casa e a minha vida.

Sejam bem vindos vocês também! Façam as malas, porque prometo viagens deliciosas....