O desejo que me salta o coração quando o telefone toca e do outro lado ouço apenas: AGORA.
Sempre, onde eu estiver, o tempo é de no máximo 20 minutos. O impressionante é que ele sempre sabe a hora.
Sei que não serei perdoada por qualquer minuto de atraso. Nunca.
Dia claro, de trabalho, minutos antes de me preparar para almoçar, depois de desligar um telefonema importante.
O aviso: por escrito na tela, me tira do centro: AGORA, chego em 10 minutos.
Atordoada, tento fazer tudo rápido, dou uma desculpa esfarrapada qualquer pra quem me faz companhia nos almoços diários e saio desembestada até a portaria, e o elevador não coopera.
Apresse-se! Penso. Quase ouvindo a Sua voz.
Chego um pouco atrapalhada até a rua e simplesmente entro no carro, sem saber se deu tempo. As minhas mãos transpiram, as pernas tremem. Calada, não tenho a ousadia de olhá-lo.
Medo, ansiedade, desejo. Ele para, pede o quarto, e entramos.
Sem nenhuma palavra, me despe. Pega uma toalha e estende sobre a mesa.
Levanta-me como se carregasse nada, coloca-me de frente, e tira do bolso uma fita. Rapidamente prende minhas mãos ao tornozelo, de ambos os lados.
E segura com força, causando dor meus peitos, apertando-os com as mãos, como se segurasse uma fruta.
Sinto-me recompensada por estar ali.
Faz-me deslizar assim, incansavelmente, sem fazer nenhum esforço corporal, imóvel, fazendo os movimentos necessários, através da toalha sozinha.
Nua, amarrada...exposta aos toques dele, e me tem, ali daquela forma, exigindo que eu não tire os olhos dos dele. Sequer se move, apenas leva meu corpo até si próprio, sem nenhum receio ou esforço.
Sem tirar os olhos de meu rosto, jorra o gozo em meu corpo, espalhando-o sobre mim.
Sinto no olhar dele um misto de sadismo, de indiferença a mim.
Larga meus peitos doloridos, e espalha o gozo em cada pedaço do meu corpo. Rosto, pernas...
Sentindo-me absolutamente ardida, fico ali, aberta, gozada e exposta.
Ele já tinha pedido o almoço, e me abandona ali, indo comer calma e tranquilamente na cama, a olhar-me.
Já satisfeito, põe o prato na mesa, me ajeita, e deixando-me como uma cadela, em cima da mesa pra que a visão seja mais prazeirosa e a sensação mais humilhante, impassível, me obriga a comer os restos, apenas com a boca.
Vez ou outra, enfia a mão em meu sexo ardido e molhado.
Faminta como, o que me foi oferecido. A toalha serve pra que Ele limpe a minha boca. Bm calmo, sorrindo... diz bem baixinho ao meu ouvido: - Vai voltar assim, de banho tomado. Melada. Ficará com meu cheiro até quando,antes de dormir, for se banhar. Para que você não se esqueça a quem você pertence.
Pega a carteira, a chave e me leva, segurando firme o pescoço, mostrando-me o caminho até o carro. Entro com as lágrimas calmas, que teimam escorrer do meu rosto.
Volto ao escritório e ouço apenas: - Desce. Olho-o, e sinto em minha boca, um delicioso beijo.
Desço meio entontecida e volto ao trabalho. Simplesmente 45 minutos depois.
Mas meu dia, não mais será o mesmo. Ele está em mim.
4 comentários:
que o Marqués te de tudo o que vc merece...
meu carinho beijos ao rebento...
Ju....
Eu quero.
Victor.
Ha muito tempo acompanho o seu Blog, nao comentei nda por ser mais introspectivo.
Quase todas as vezes tenho a impressão que vc esta dentro de minha cabeça, sabe exatmetne o que eu sonho.
vc deveria era tentar publicar seu contos como livro.
Certamente teria uma surpressa.
1.000 Beijos,
Felicidades.
Obrigada pelo carinho vagner..
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