8.5.07
Poesia minha
Quero encontrar a paz na minha alma
E encontrar a luz que me acalma
Quero olhar dentro de mim e não mais te ver
Com olhos dispersos e sem fim
Quero gritar no eco e ouvir sua voz
Quero ser a presa de você, algoz
Sentir a febre e ferver de sol
Perder de novo o prumo
Fechar os olhos e não mais te ver
Ir pra fundo de mim e não perder
O rumo
Abrir a alma e deixar a vida entrar
Respirar fundo e não ter o seu perfume
No ar
Abro a porta e vôo
Troco o passo e corro
Não sei pra onde
Ontem
Hoje
Pronto.
E durmo pra não sonhar mais
Com seu gosto, na minha boca
Com seu cheiro nas minhas narinas
Com seu jeito na minha vida
Com a saudades que me desatina
E ando, com a direção do vento
Me desfaço do desalento
E abraço a alegria da vida
E vejo a tranquilidade
Penso na docilidade
Das mãos que me tocam a alma
Sem ponto.
Sem vírgula.
Completo
Outro ser, sua cara.
Não dá pra escolher
Então enxergo outro ver
E dentro de mim não há espaço mais
Pra tanta gente que chega
E vai.
E você?
Fica, aqui dentro.
Sem eu querer
Nunca mais.
Ata-me
Sinta-me
e morra em mim
O que não deixará de ser
Meu amor
Estará
Aqui.
Venha só. Sem lenço.
Documento.
Só você, pra mim e fim.
Estarei esperando.
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Um comentário:
bela e sentida
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