26.4.07

Quando..


Quando dá saudades de fazer algumas coisas com quem tem tudo a ver de se fazer, e apenas isso, hoje e em qualquer outro dia, a gente fica brincando de sensações e os resultados são surpreendentes.

Quero sempre esse colo....


Francamente


Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio..
E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir o diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos, que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão.
Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que, se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia.
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e, enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia – dizem os especialistas que para manter sua empregabilidade você deve obrar pelo menos 10 horas diárias - , mais as cinco comendo são vinte e uma, ou vinte e três, se você trabalhar as duas horas adicionais.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora – por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma.
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo.
Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo e inovador para manter e renovar a sedução. Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico ou kamsútrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação, que, aliás, você deverá ter para com ele compartilhar seus momentos de lazer.
No total, são umas 36 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes.
Chame os amigos e seus pais e o bichinho de estimação. Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e, se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um dos três jornais.
Tchau....
Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.
fui...beijos


(ps. autor desconhecido.... mas é dos meus..rs..)

24.4.07

Segunda Feira!


Eis que a Barbie aqui, acorda cedo, Às 7 da matina e sai desembestada a ver lição de casa, cardápio pro almoço, um banho corrido, tasca um terninho pra não pensar em que roupa por, e sai em disparada às 8:40 para o trabalho, já pensando na imensidão de carros na rua, por conta de uma tal greve que viu no noticiário cedo, e o trânsito um caos total.
Meus amigos da CET, não poderiam me deixar atravessar a cidade, vendada, como de costume.
Pego meu carona de outras paragens, chego no escritório e voilá! Eram 9:30 da matina. Reunião, papéis, propostas, pensamentos, retornos, clientes, almoço...
Volto e levo uma CRG e lá seu vai a reunião das 3 da tarde!
Depois de ficar um dia inteiro com um cliente, resolver questões de trabalho e tudo, ainda recebo um telefone do pai da barbie filha. Era só o que me faltava.
Não obstante, me concentro nos milhões de coisas a fazer e quando dou por mim, percebo que entendi uma coisinha besta errada que vai me dar um trabalho gigante, pra com sorte tentar consertar.
Lá pelas tantas, descubro que já são quase oito, e o supermercado vai fechar.
Em disparada sigo num trânsito infernal, serelepe e olhando o relógio, pro super não fechar...
Estaciono, saio correndo, e vou pilotar o carrinho de mão. Prateleiras, produtos( faltam só 40 minutos pro super fechar..) e lá vai Barbie Jus, fazendo a poli position no caixa. Tira, põe, deixa ficar. Não é Jogo de "escravos de jó", mas qualquer semelhança de vida de gata borralheira é mera coincidência. Tira do caixa e tasca tudo ensacolado no carrinho. 21:10. A moça do caixa rosna e o carinha do açougue bate a porta na minha cara. Não deu tempo. HUMPFT!
Põe e tira tudo do carrinho, pro possante da Jujuba e vrrrrum..... O telefone toca. Barbie filha diz do outro lado:
- Mãe, vc vai demorar? Tô com uma dúvida na lição de casa. E já passou da hora de eu dormir e você vai brigar comigo.
Saio em disparada, dando orientações para a pequena Barbie no telefone e desligo. Ligo pra uma amiga querida pra saber se está tudo bem, pra cuidar de umas coisinhas e pronto. Tento dar um beijinho em um ser que não atende o telefone e penso: vou apanhar por isso...Desligo e ligo pra ajudante da Barbie mãe descer que está na hora de retirar as compras do possante.
Eis que pra não amassar nada, tiura tudo de novo do carrinho, bota no carrinho do prédio e TCHRAM! Elevador.
Enrrosca, empurra e o carrinho trvado na roda entra. UFA! São 22 horas em ponto. Entro correndo, vou dar um beijo em Barbie filha e ela sorri assonada e me dá um beijo estalado. Levanta pra tomar água e resolve começar a fuçar todas as sacolas do mercado. Munida de toda paciência maternal, encaminho a pequena insolente até a cama, para o sono dos justos. Volto até a cozinha, tiro tudo de novo do carrinho e vou olhar as coisas e nada como eu gosto. Tiro o paletó do terninho, o salto alto e lá vou eu, sentar no chão e começar a limpar a geladeira. Pego os recados e ligo pra Barbie Vó que teve uma maratona de médicos hoje. Todos os Doutores consultados, tudo lindo no reino da dinamarca, colesterol em dia e um excelente nível de glicose. Mas o papito postiço da Barbie Ju foi ontem tirar cera do ouvido no hospital, porque estava surdo. ( Ainda vou entender o que faz a pessoa passar a tarde num hospital, pra tirar cera do ouvido).
Depois de limpar a geladeira ao gosto de Barbie Ju, hora do armário de compras. Tudo nos trinques. São 23:10. Sento, respiro fundo e como um miojo feito às pressas pra enganar o estômago. Entro na internet e descubro, que tenho a confirmação de uma reunião amanhã as nove em Alphaville.
Bate papo com os amigos, dicas de livros e boas recordações de um dia da semana passada bem bacana. Olho umas fotos e penso: preciso emagrecer.

Vocês cansaram? Relaxem... Amanhã ainda é terça.

Bom descanso pra vocês também!

22.4.07

Por mãos de um amigão...


Numa das listas de discussão a qual eu participo, um membro fez o seguinte questionamento:

"Ser Dominador(a) e submisso(a) faz parte da natureza de cada um ?"

Um outro amigo da lista, sempre tão consciente, mostrou um bom senso gigante na resposta, a qual eu compactuo muito.

Jonh Coltrane, respondeu o texto abaixo(segue na íntegra), e penso que vocês leitores deveriam conhecer outras opiniões além das minhas. Com a devida autorização do autor, gostaria de antemão agradecer por poder partilhar esses pensamentos aos meus amigos leitores.


Grande Borg!
O Senhor das perguntas capciosas.
Estamos falando aqui de poder em sua essência, se pude entender bem a questão.
O que leva alguém a desejá-lo, e o que leva alguém a desejá-lo sobre si. Nasce-se com ele, ou passa-se a querer-lo?
É difícil falar em termos de natureza. Se formos por uma explicação sociobiológica, concluiremos que existem Machos alfa e Fêmeas alfa, indivíduos que nasceram dotados de condições de liderança e a exercerão quase que inconscientemente. E serão seguidos pelo mesmo motivo. A nossa tendência inicial é pensarmos apenas em termos de Machos Alfa, entretanto, não se pode desconsiderar que a supremacia masculina no mundo institucional se deve a uma longa história de domínio social patriarcal, e que existem bons exemplos na história de Fêmeas dominantes e mesmo alguns matriarcados deixaram vestígios sobre a terra. Não podemos confundir a história com a natureza humana.
Ou podemos pensar que nascemos todos iguais, e as estruturas de poder são introjetadas e aprendidas do próprio convívio social "normal", e então transpostos para o BDSM como "recriação" ou "ressinificação" do poder. Parece demoníaco, mas o exercício consensual de poder, abre espaço para formas de exercício de poder lúdicas e dão compreensão de sua natureza, e podem mesmo ser catárticos quanto às relações de poder do mundo em geral. O poder, por mais "tirânico" que seja, que um Dominador exercer sobre uma escrava em estado de consensualidade é infinitamente menos maléfico e opressivo do que o poder inconsentido a que as diversas hierarquias da vida social impõem. Pelo contrário: ao ressignificar, de forma consentida, o ser humano abre espaço para uma vivência saudável com as relações de poder.
Não seria absurdo. O fetiche em si é uma erotização, e o significado etimológico de fetiche é "erotização de um objeto atribuindo-lhe poderes mágicos, ou erótico-sexual". Erotizar tudo é natural ao ser humano, tanto quanto seria erotizar as relações de poder e trazer para o campo sexual.
Isso não equivale a dizer que o Dominador, por exemplo, seria alguém carente de poder que compensaria tendo "escravas". Seria uma dedução rasa demais. Equivale sim a dizer, que o Dominador erotiza e ressignifica o poder (que existe desde no âmbito doméstico ao social) para dentro de sua vida sexual, e procura exercê-lo de forma democrática (com consentimento) sobre alguém identificado com este modo de vida.
Eu prefiro a teoria de estrutura e ressignificação, enquanto ainda não estudei o suficiente sobre a natureza do poder.
Tal qual a criança que busca limites, e segurança na autoridade dos pais, o BDSM oferece ressignificação da relação de poder construída desde pequeno, àquele que opta por submeter-se. E de fato, "estar sob as asas do Dono" pode dar uma sensação de plenitude.
A sua pergunta é muito mais profunda do que você talvez tenha se dado conta, meu grande amigo Mestre Borg.
Sobre as formas de aplicação do poder, as fontes são de fácil obtenção. Temos "O Príncipe" de Maquiavel, sobre como porta-se aquele dotado de poder. E "A Arte da Guerra" que dá uma boa noção de como proceder o comando. São ótimos livros para se "ressignificar" dentro do BDSM e construir noções claras de como praticá-lo, adaptando-os às necessidades específicas da vida BDSM em termos de aplicação e de papéis.
Ainda assim são leituras insuficientes, e tenho ido buscar em outras fontes, modelos sobre como funcionam as estruturas de poder. Foucault é sempre um bom começo, mas ainda estou "verde" nestas leituras para poder tecer qualquer teoria que tenha fundamentação e apelo prático. Tão logo tenha construído algo, estará disponível no blog.
Um abraço do Primo Coltrane."

Linda semana pra vocês também!!

Desenhos da vida privada...



A vida em preto....



e branco....

Inesquecíveis sensações...


Tem momentos que ficam na mente da gente pra sempre... esse é um deles..

20.4.07

TRAIÇÃO FEMININA!!


Marido chega em casa e pega a esposa, na cama, com um garoto, 25 anos, forte, bronzeado, cheio de amor pra dar... arma o maior barraco, mas a mulher o interrompe:

"Antes você deveria ouvir como tudo isso aconteceu... Na rua, vi esse jovem maltrapilho, cansado e faminto.

Então, com pena do estado dele, eu o trouxe para casa. Dei a ele aquela refeição que eu havia preparado para você ontem. Como você chegou tarde e satisfeito com o tira-gosto do boteco... não comeu e eu guardei o jantar na geladeira, lembra-se?

Ele estava descalço, então dei a ele aquele seu par de sapatos que, como foi minha mãe que te deu, você nunca usou.

Ele estava com sede e eu servi aquele vinho que estava guardado... para aquele sabado que vc prometeu mas que nunca chega... pois, num dia ' futebol, noutro poker, noutro pescaria.

As calças estavam rasgadas, dei-lhe aquele seu jeans semi-novo... Ainda estava em perfeito estado, mas não cabia mais em você.

Como ele estava sujo, aconselhei-o a tomar um banho.... fazer a barba, então dei a ele aquela loção francesa novinha que você nunca usou, porque acha fedorenta.

Dai, quando ele já ia embora, perguntou: - Dona, tem mais alguma coisa que seu marido não usa mais?

Nem respondi!!!!!!! Dei logo!!!"

Moral da hist¢ria: Mulher só trai por justa causa!!!

(presente do Cigano na lista de discussão... impagável!)

16.4.07

Tão bão....o diálogo.


Tão bom quando a gente consegue estabelecer um diálogo com alguém que nos importa. Esses dias tive a oportunidade de vivenciar várias dessas situações. Falando recentemente com um amigo, estávamos conversando sobre uma questão de trabalho e me vi surpreendida por uma situação simples: nem sempre quando conversamos algo com alguém, estamos pedindo que a pessoa resolva uma questão por nós. Eu, pessoalmente, gosto muito de trocar idéias ( sejam elas quais forem) e já tenho a minha opinião formada. Troco idéias, apenas para ver se a minha visão pode ou não estar deturpada de uma mesma situação, e normalmente me surpreendo com mais uma forma de pensar. Aprendo tanto com isso! É tão fantástico!
Mas percebo, que nem todas as pessoas tem essa clareza, e tampouco conseguem colocar pra fora, certas coisas que as preocupam, ou apenas coisas que são importantes pra elas.
Ontem aqui em casa, a experiência de bater um papo, conhecer a vida de outra pessoa, enxergar além do próprio nariz e aprender com mais essa oportunidade é maravilhoso. Sexta feira, tive o privilégio de ter uma conversa adorável com uma pessoa linda, que conheci e que tem acompanhado a minha vida e tem sido simplesmente leve e divertido.
Engraçado, como isso nos faz pensar em questões e perceber que muitas vezes, as pessoas que estão perto da gente, estão porque precisamos aprender com elas. E ensinar também. Mas o diálogo, foco desses pensamentos aqui escritos, são de fato o que mais importa.
Nada substitui a graça de um diálogo! Aquela coisa bate e volta, aquela coisa de troca, de aprendizado, de clareza de raciocínio, de transparência de pensamento e sensibilidade. Você ouve e responde, o outro lê e devolve a própria idéia, isso não tem preço. É inenarrável!
Bem aventuradas as pessoas que conseguem colocar pra fora seus pensamentos e principalmente emoções. Que se deixam conhecer. Que abrem as portas. É absolutamente sublime!
Moço"K", RS, RDK, MD, LÍ, Gatíssima da Freguesia, obrigada por terem partilhado momentos tão bacanas, mesmo a kms de distância e um oceano separando. Temperatura do tempo fria. Temperatura da alma, em ebolição.

Boa semana pra todos vocês!!!

Um beijo enorme em vocês fofuxas!

13.4.07

Emoções e Prazeres

Sofrimento X Sentimento
por Vera Ghimel - veraghimel@oi.com.br

Todos falam sobre sofrimento como se falassem de sentimentos. Uma coisa nada tem ver com a outra. “Sentimentos” são estados afetivos produzidos por diversos fenômenos da vida intelectual ou moral. Podem resultar de percepções sensoriais ou representações mentais, nas palavras de uma das melhores definições que já encontrei de Theobaldo M. Santos, no seu livro eletrônico “Ética e Sociedade”.

Segundo Dr. José Carlos F. Diniz Gama, que é médico na Faculdade de Medicina de Sorocaba (PUCSP), o “sofrimento” é algo que nos transmite dor, angústia, desespero, medo, uma série de sensações desagradáveis e que tem como sinônimo a palavra “padecimento”. Sofrimento é uma palavra de origem grega: de sos=orientação e fren=intelecto, ou seja, “orientação da inteligência”. Se fosse mesmo inteligente não sofreria, se emocionaria. Ou então é a prova de que a inteligência está a serviço do mental que pouco sabe.

Significados à parte, vejo o sofrimento como a ante-sala do sentimento. Todas as vezes em que não conseguimos entrar no verdadeiro sentimento gerado por algum fato, entramos no corredor do sofrimento. É aquele momento da sala de espera de um dentista ou de um aeroporto, em que ficamos imaginando situações desagradáveis e que por não terem ainda gerado sentimentos, ficam no universo das suposições causando desconforto, medo, angústia, enfim, ”sofrimento”. É o descompasso da sincronicidade com a vida. É trazer o imponderável para aquele momento. É a mera suposição, na maioria das vezes. Ainda não aconteceu e já estamos sofrendo pelo não contato com o real sentimento que ainda não experimentamos.

Sofremos mais do que nos emocionamos. Se pudéssemos viver as emoções no seu real momento, deixaríamos de antecipar supostas possibilidades de encontrar com determinadas emoções.

Recentemente, tive uma paciente que sofria porque imaginava perder uma pessoa muito querida que já se encontra com as dificuldades da idade. A cada dia, quando lembra, vive a angústia da perda que ainda não ocorreu. Isso é sofrimento. Sentir é interagir com os fatos, com o que eles nos provocam. Isso é sentimento. Sutil, mas possível de compreender.

Quando nos emocionamos estamos emparelhados com os fatos. Quando sofremos estamos distantes do agora, entre imaginar o que aconteceria e relembrar o que aconteceu. O sofrimento aprisiona, perpetua, não dissolve e nem compreende. O sentimento liberta, transforma, nos ensina. O sofrimento nos vitimiza, o sentimento nos intensifica. Sentir é estar por inteiro, sofrer é estar no abandono.

Sofrimento nos leva para o lado ruim das emoções, criando a impossibilidade de poder viver o lado bom delas. Quem sofre se desespera, não tem esperança, não crê. Quem se emociona, tanto vivendo tristeza quanto alegria, amor ou ódio etc., mergulha no que é, pois sabe que mesmo bom ou ruim, esse sentir irá fazê-lo melhorar. Não é o sofrimento que dignifica, como se prega por aí, é o sentimento, a emoção que nos engrandece.

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Impressionante esse texto. Muitas vezes em alguns momentos da minha vida e até hoje me questionei se estava "sentindo" ou "sofrendo". E acabo de descobrir, que na maioria das vezes estava me emocionando e aprendendo.

VOU CONTINUAR ME EMOCIONANDO... sentindo e em algumas vezes até sofrendo.

Mas vou continuar com uma coisa absolutamente importante e que me fez ter sempre muito mais fé em mim mesma: ser verdadeira!

Um brinde às emoções! Elas nos fazem crescer!

Uma linda noite para vocês!


Imperdível

No sexo, a biologia conta menos que a cultura
:: Flávio Gikovate ::


Escrevo com cautela, tentando comunicar exatamente o que tenho conseguido pensar sobre o peso da biologia em nossa forma de ser. Sei do parentesco genético que temos com os mamíferos superiores. Sei também que nosso cérebro foi capaz de produzir uma linguagem sofisticada e, graças a ela, nos iniciamos na mágica do pensar. Tornamos-nos conscientes de nossa condição mortal, formamos juízos de valor, construímos regras de vida em comum. Sabemos programar o futuro e imaginar situações inexistentes. Passamos a ter alma (mente, razão): o fruto da atividade cerebral se distanciou de tal forma das suas reações químicas que temos a sensação de que pensamos com autonomia. Não interessa aqui discutir se a alma sobreviverá ao corpo; não é o nosso tema. Porém, enquanto vivos, temos a sensação de que possuímos esta entidade imaterial responsável pelas nossas reflexões e também pela comunicação que estabelecemos uns com os outros.

Nenhum animal possui nada que se assemelhe à nossa alma. O cérebro, ao ser capaz de gerar pensamentos, nos distanciou radicalmente dos nossos ancestrais biológicos. Creio que somos mais “filhos de Deus” do que “primos dos macacos” (acho isso até mesmo se Deus não existir!). Assim, não considero os zoólogos como pessoas indicadas para falar de nós. Há um abismo qualitativo que nos diferencia dos macacos mais sofisticados.

É claro que somos influenciados pelas nossas propriedades biológicas, já que elas interferem no processo de pensar, que se passa no cérebro (e que está sob a influência dos hormônios e de tudo o que se passa no corpo). Porém, não creio que somos escravos de tais propriedades. Elas definem tendências e não devem ser entendidas como ordens: possuo um desejo sexual desencadeado pela visão de um belo corpo feminino, mas não sou obrigado a ir atrás dele e atracá-lo a qualquer custo. Tenho vontade de bater em alguém mais fraco e que me ofendeu; mas não sou obrigado a agir assim. Tenho razão e discernimento para decidir se vou - ou não - acatar os meus impulsos naturais.

Tratar nossos impulsos biológicos como ordens está a serviço das piores causas. Sustenta a tese de que a infidelidade sexual masculina está a serviço da perpetuação dos genes dos mais fortes; que em sociedade os mais dotados - física ou intelectualmente - têm direito de massacrar e oprimir os mais fracos e tudo o mais que se queira validar. Privilegiar a biologia implica em descaso pela nossa razão e sua força. Isso defende a idéia de que as pessoas imaturas - e que não têm controle sobre suas emoções e sentimentos - é que estão certas e são a obra máxima da nossa espécie. Negar a potência e o vigor da razão é negar nossa capacidade de autogestão, de podermos ser senhores de nós mesmos.

Felizmente, a verdade não é essa. Os próprios padrões culturais seculares são periodicamente reformulados por nossa razão sempre atuante. O planeta que habitamos não é o mesmo dos macacos e fomos nós que o construímos (para o bem e para o mal). Mudamos o planeta e nos adequamos às novidades que inventamos. Nos 40 anos que venho trabalhando, assisti a várias mudanças inesperadas na história sexual da nossa espécie. Cito duas: o fim abrupto e inesperado do que se chamava de tabu da virgindade e o surgimento do “ficar”. A emancipação financeira das mulheres (derivada inicialmente do fato dos homens estarem no front militar ao longo da segunda grande guerra) e mais a invenção das pílulas anticoncepcionais provocou, em poucos anos, uma dramática alteração no padrão cultural milenar que exigia que as mulheres se mantivessem virgens até o casamento. O “ficar”, inventado pelos adolescentes, fez com que meninos e meninas da mesma faixa etária e mesma condição sócio-cultural se encontrassem sexualmente sem nenhum tipo de compromisso futuro, fato inesperado até por aqueles que, como eu, estavam atentos às possibilidades de mudança.

Assim, não cabe responsabilizar nem a biologia e nem mesmo os padrões culturais tradicionais pela nossa inação. Não podemos mudar o mundo, mas somos livres para mudar nossas vidas. Sugiro, para começar, duas mudanças:
1. Que os rapazes mais bem formados emocional e moralmente podem parar de invejar os paqueradores profissionais, aqueles que substituem as experiências qualitativas com parceiras escolhidas por afinidades pela série interminável de conquistas eróticas fundadas em mentiras sedutoras. Ficam com o que há de pior: as primeiras relações (onde todos estão um tanto desajeitados) e o desejo de sumir da pessoa logo que o desejo se sacia - já que ele era o único fator de atração.
2. que as moças mais maduras sejam mais discretas e não se deixem escravizar pelo exibicionismo tão ao gosto daquelas que costumam usar seus poderes para obter benefícios de toda ordem. São duas sugestões fáceis de serem implementadas e que estão em franca oposição a todos os padrões da cultura atual, fundada no consumismo (e no lucro das grandes empresas) mais do que na nossa felicidade. Elas são só as primeiras de uma enorme lista de sugestões que ainda pretendo fazer, todas elas possíveis de serem postas em prática imediatamente pelas pessoas de boa vontade e que sejam portadoras de uma razão atuante. Não podemos mudar o mundo, mas podemos, sim, mudar nosso destino individual.

3.4.07

Inspirador


SEM COMENTÁRIOS!

2.4.07

Barbie Domme



Eis que Hoje, se eu tivesse um escravo, pobrezinho.! Iria judiar do pobre coitado e tascar-lhe uma baita de uma bela surra. Por isso não tenho escravos, porque quando eu fico brava, mas brava mesmo, mas muito mesmo, não tem nada de consensual.

Que que é?

VAI ENCARAR???

Boa noite só se for pra vocês....

1.4.07

O jantar está servido - Parte II

(créditos da foto pro indominável sub)

É PRECISO que seja doce, que me ofereça a sobremesa, que tenha a ternura de cuidar-me e o desejo de manter-me. Que saiba alimentar-me de força, de alegria, de docilidade e calma. Que me dê amor e afeto de alimento. Amizade de bebida. E saiba acima de tudo, ser um Homem, pra que eu me ajoelhe e beije seus pés. Se assim for, ele certamente merecerá meu amor e minha devoção.

A Flor de Zíaco!


Alguém conhece algum A flor de zíaco???

Comentários no post, porque a loira aqui DEMOROUUUUUUUUUUUUU!!!
Manauaras, help me!!!

Obra de arte


Dispensa comentários! É Simplesmente uma obra de arte!
Vale a pena conferir!

OBRA DE ARTE NO BLOG DO INDOMINÁVEL SUB.

Violência


Boa tarde de domingo a todos!
Embora o tema desse post não seja levinho como uma tarde de domingo.
Vou falar sobre violência.
A violência está aí, na nossa cara diariamente. Mas não falo da que aparece na TV, com armas, roubos e tudo o mais de uma sociedade moderna. Não que essa seja menos perigosa ou devastadora. Muito pelo contrário. Vou falar da violência emocional e física.
Quem de nós, mulheres, nunca foi violentada? Não é uma apologia ao feminismo, não, longe disso.
Embora, fisicamente, é praticamente impossível causarmos violência física a um homem. Sim, fisicamente somos bem mais frágeis. Força e músculos, mesmo que desenvolvidos, são menos fortes sim. É incontestável.
Emocionalmente, se quisermos, podemos ser cruéis. Sei disso, e como mulher, não tiro de nós essa vertente.
Mas todas, sem exceção, passamos ou passaremos por algum tipo de violência.
Curioso eu tratar de violência falando de SM. Muita gente acha o sm violento. E sob alguns ângulos e aspectos é. É violência quem usa o SM ou não para desmoralizar, diminuir, menosprezar qualquer pessoa. É violência quem não dosa com uma carga gigante de bom senso, o que, quando e principalmente porque falar determinadas coisas. É violência, duvidar de alguém que foi violentada. Violência é encontrar alguém, em qualquer lugar, conhecer, sair, resolver fazer sexo, ir para algum lugar com este fim e ser violentada. Não ter o respeito ao NÃO. Não respeitar um engano, ou uma repulsa. Não respeitar e praticar sexo sem preservativo com alguém, usando de força física. Ou simplesmente dizer que não consegue fazer sexo com camisinha. Violência é sentir tesão na repulsa de alguém. Violência é excitar-se com o repúdio de alguém. Violência é por um lapso de segundo achar que alguém brincaria com uma coisa assim. Falaria uma coisa assim pra chamar a atenção. Imagino que tenham pessoas capazes disso, sem dúvida. E constatada a real verdade, existem pessoas assim. Infelizmente. As que fazem e as que mentem. As que fazem sexo sem consentimento da outra, e as que inventam uma situação semelhante para chamar a atenção.
É violência diminuir o outro, ofender, menosprezar. É violência demonstrar um afeto ou uma afetividade que não existe, única e simplesmente para sentir-se melhor consigo mesmo(a). É violência não respeitar os sentimentos das outras pessoas, e usá-los para a própria vaidade. É violento tratar as pessoas de forma descartável. É violência, não preocupar-se com um verdadeiro amigo.
Mas violência maior é não dar-se ao respeito. É não ouvir com atenção o posicionamento de alguém que consideramos. É violência não ter auto-estima. Entregar-se a alguém por falta de opção ou necessidade de afeto.
É violência não dar-se ao próprio respeito e amor interno.
Só quem passou por algum tipo de violência pode saber que jamais se brinca com uma coisa assim. Não tem ninguém que mereça atenção no mundo, com uma coisa dessas. Jamais duvide de uma pessoa que sofreu violência sexual.

Vamos tentar de hoje e em frente, a sermos menos violentos. Com as palavras principalmente, mas muito mais com as ações.

Bom domingo pra vocês também!