30.1.06


A gente não escolhe pra nascer. Também nãoo escolhe morrer. Nesse intervalo é nossa obrigação aproveitar da melhor forma. Divertir-se e ser feliz.
A pessoa acordou hoje com vontade de virar a mesa e correr atrás mais ainda de tudo o que quer.

Boa semana pra vocês também!
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23.1.06

Desistir

A vida é uma corda exatamente como esta aí...
A gente segura com as duas mãos... vive, aproveita desfruta e nunca larga a cordinha.
Aos leitores que pensam em alguma apologia à tristeza, esqueçam. Não é nada disso.
Eu estou num momento interior de análises e escolhas. Internas e Externas. Profissionais e pessoais. Aqueles momentos de balanço, de checar o que vale e o que não vale a pena.
Estou propensa a desistir de várias coisas.
Desistir de nadar contra a maré...
Desistir de lutar por causas só minhas...
Desistir de entender o jeito das pessoas...
Desistir de ficar nadando sem ver a praia...
Desistir de esperar....
Desistir de ser extremamente coerente....
ESTOU DESISTINDO!! Não sei se pra sempre, mas por um tempo é fato.


Vou nadar a favor da maré.
Vou lutar por minha causa.
Vou querer que entendam o meu jeito.
Vou à praia pela areia, não pelo mar.
Vou querer que me esperem.
Vou ser um pouco menos coerente.

Vou ser eu mesma, pra mim mesma. Simples assim.

E a vida continua... na cordinha... pq eu adoro uma cordinha ( sorrisos marotos) Posted by Picasa

18.1.06

Coisas da Vida


Tem dias que a gente acorda e toma uma percepção diferente das coisas. A vida te dá certos tapas na cara, e você se vê aprendendo com as situações dos outros. te dá insegurança também. Medo. Dúvida.
Mas vem lá a tal da coragem, a tal da sensibilidade, bagunçam tudo e antes de sair deixam tudo no lugar.
Você se pega sentindo um pouco a dor de pessoas que você ama, e percebe o quão inerte precisa ficar em situações que não depende de você resolver. E que nem a situação tem muita solução, porque já foi. Já aconteceu.
Hoje acordei meio passional por dentro. Posted by Picasa

15.1.06

Um olhar

Um olhar sobre o por de sol de hoje, um olhar diferente sobre a vida, um olhar sobre o mundo.
E olhando pra mim mesma pude ver que a melhor parte é ser livre, ser minha mesmo, ser solta.
Ser do meu coração, do meu próprio pensamento, da minha própria perspectiva. Minha dona sou eu, dona dos meus pensamentos, dos meus sentimentos, da minha vida.
Meu coração é meu. Meu amor é meu. Meu olhar o mundo é meu.
Hoje escolhi partes. Mas há de vir o tempo, em que viverei um todo.
Há de vir o tempo e a pessoa que juntos, faremos parte da vida um do outro num conjunto de viveres. Sem vergonhas ou medos.
Onde desfilarei na sociedade e desligarei na cama, ao seu lado.
Onde me verá inteira, sem partes.
Onde na vida estarei ali inteira, e nos teus braços metade.
Porque a outra metade de mim estará no coração.
No coração do louco que não terá medo de colher os frutos da dignidade feroz do amor vivido.

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Verde e Vermelho - Catavento e Girassol


Meu catavento tem dentro o que há do lado de fora do teu girassol
Entre o escancaro e o contido, eu te pedi sustenido e você riu bemol
Você só pensa no espaço, eu exigi duração
Eu sou um gato de subúrbio, você é litorânea
Quando eu respeito os sinais vejo você de patins vindo na contramão
Mas quando ataco de macho, você se faz de capacho e não quer confusão
Nenhum dos dois se entrega, nós não ouvimos conselho
Eu sou você que se vai no sumidouro do espelho
Eu sou do Engenho de Dentro e você vive no vento do Arpoador
Eu tenho um jeito arredio e você é expansiva, o inseto e a flor
Um torce pra Mia Farrow, o outro é Woody Allen
Quando assovio uma seresta você dança havaiana
Eu vou de tênis e jeans, encontro você demais, scarpin, soiré
Quando o pau quebra na esquina, cê ataca de fina e me ofende em inglês
É fuck you, bate bronha e ninguém mete o bedelho
Você sou eu que me vou no sumidouro do espelho
A paz é feita num motel de alma lavada e passada
Pra descobrir logo depois que não serviu pra nada
Nos dias de carnaval aumentam os desenganos
Você vai pra Parati e eu pro Cacique de Ramos
Meu catavento tem dentro o vento escancarado do Arpoador
Teu girassol tem de fora o escondido do Engenho de Dentro da flor
Eu sinto muita saudade, você é contemporânea
Eu penso em tudo quanto faço, você é tão espontânea
Sei que um depende do outro só pra ser diferente, pra se completar
Sei que um se afasta do outro, no sufoco, somente pra se aproximar
Cê tem um jeito verde de ser e eu sou meio vermelho
Mas os dois juntos se vão no sumidouro do espelho

11.1.06

Bissekissual


A primiera vez a gente nunca esquece. A primeira vez depois das brincadeiras de criança, da curiosidade inerente a todas as jovens, de beijar na boca da amiga de forma tão inconsciente, pra aprender a beijar e não pagar mico da primeira vez com o guri. Depois os risos envergonhados.

A primeira vez que beijei os peitos de uma mulher, foi de uma grande amiga. Numa situação inusitada, eu cheia de medos e vergonha, só tive coragem de beijar um pouquinho e passar as mãos. Lindos peitos, por sinal.

Depois veio uma brincadeirinha com uma amiga de um namorado. Algumas pessoas eu brinquei de levinho, beijocas, mãos, nada demais.

Agora devo confessar, que a primeira vez que eu vi uma mulher, e senti tesão e suduzi a moça, essa foi a mais complicada de todas as vezes. Complicada na minha cabeça, na dela também, mas vou falar uma coisa pra vocês: inesquecível.

Depois tive o privilégio de aprender a desfrutar o privilégio de tocar uma mulher. Não qualquer mulher. É preciso tesão. Afinidade. Amizade. Veio a minha morena predileta, depois vieram outras tão importantes.

Curiosamente para todas elas fui a primeira. Questão me me causa uma alegria enorme, pois é preciso muita confiança, pra dispor-se a viver isso e deliciar-se. Beijos quentes e ardentes com a Vi, bitocas gostosas na Fá, lambidas e várias coisas mais, tão excitantes com mulheres belíssimas, a minha morena-agora-loira, uma moça de outras paragens do estado, uma linda moça de cabelos hoje não tão longos assim e algumas outras que me encantaram tanto.

Não leitores, não é uma lista infindável de mulheres na minha vida. Mas algumas que tive o privilégio de poder tocá-las, como se a mim tocasse.

Uma coisa leve, doce, gentil, quase transcedental. Experiências únicas e incomparáveis.

Mulheres que cada uma a seu modo me mostraram a delicadeza dos sentires de uma mulher.

Somente nós, sabemos do que falo. Aos homens, fica a imaginação a corroer.

Sou Bi sim, e daí? Como Anas Carolinas, como tantas outras lindas mulheres que assumem seus desejos.

Eu sou. Ponto. pra quem, quando e da forma que eu quiser.

E vc? Posted by Picasa

As horas


Noite fria... Sinto as pernas, pulsos e mãos frios, apertados por essa corrente que me prende e se afinca dentro de minha carne quente e úmida... Presa assim, de forma que cada movimento, faça com que a corrente fique a cada movimento, estimulando meu sexo, que já dói... de tanto desejo... Desejo é também um tipo de dor.... e a mistura da dor física, com a dor do desejo torna-se tão estimulante, e ao mesmo tempo tão desesperador... Que é difícil descobrir qual a mais deliciosa... Um frio suave, percorre o corpo, tornando frio o líquido que teima não querer parar de escorrer do meio de minhas pernas... Fecho os olhos.... e a imagem que me toma a mente é a do ínício... Deitada na cama, abdômen pra baixo.... Calmamente meu algoz, coloca-me no pescoço uma correia de couro, com dois anéis.... um na frente... outro atrás... Prende a eles uma corrente, fria... de elos médios.. prende o primeiro ao anel frontal.. estica e passa a corrente forte, mas delicadamente no meio de mim, como a querer repartir-me.... Toma o cuidado de deixá-lo firme... entre dois elos, segundo o próprio desejo, pra ser mais desconfortável... e prende o elo necessário, no anel atrás do pescoço.... Mais um pedaço frio, e menor de corrente.... prende-me aos pulsos, rente ao corpo, e no meio agrega um cadeado à corrente que passa em minha barriga... Aquela tão delicadamente colocada.... Assim tb os tornozelos.... E Assim, foi feito.... Mãos, corpo e tornozelos delicadamente atados entre si, para a qualquer tentativa de movimento para sentir-me mais confortável, seja na verdade um movimento de maior dor e desconforto... Uma trama de desejo.. de dor e desejo... E assim me encontro.... a tentar adormecer... livre na cama.... com o corpo sereno de meu senhor dormindo ao meu lado... O desejo dele é não ser acordado.... Tampouco com gemidos de tesão.... de gozo... ou por dor... E com a ordem de que eu durma deliciosamente assim... Estou exausta... Desejo dormir... e muito... Mas o tesão que me percorre é sofrido e cada instante maior... Horas se passam... Movimentar-me passa a ser um ato de loucura e sofrimento... Já tentei, e é pior.... Aumenta o desejo interno, estimula a libido.... Ùmida, quente e com frio.... Amanhece o dia.... torpor... Se as olheiras me denunciarem, será pior.... e não sei o que está preparado pra mim... Mas ele sabia que assim seria.... Respiro fundo.... e submissa, espero as horas....
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Exposição


Dia lindo... Sol, calor... Entro caminhando feliz no shopping.... Caminho em direção ao nosso ponto de encontro, e vejo-o, com um lindo sorriso, aquele que gosto tanto... Conversamos, rimos, a companhia dele é maravilhosa... Comentei que precisava por alguns minutos me ausentar... Levantei-me e não pude deixar de sorrir ao perceber como meu caminhar era observado.. Quando voltei, ele não estava mais sentado... Estava no seu lugar, uma sacola, elegante, e no meu lugar um bilhete: " Vista-se... te quero mais linda..." e anotado, com uma letra peculiar, um endereço... próximo dali. Parei. Fiquei calada, por um tempo olhando ao redor procurando-o. Tinha a exata sensação de que ele observava à distância a minha reação. Não esperava aquele ato. Fiquei trêmula e a boca secou. Involuntariamente, um tremor, quase um calafrio, toma conta do meu corpo. Sensação, que tinha certeza, dentro de mim, que duraria horas. Caminhei até o toilette, e troquei-me. Não podia me sentir mais vulnerável. Uma saia branca, curtíssima, que quase deixava à mostra, as maçãs de meu quadril... Uma saia leve... solta, onde qualquer vento que soprasse mais forte, faria com que ficasse meu corpo exposto. A blusa, do mesmo tecido, não tinha forro. As costas eram desnudas, somente com uma cordinha pra amarrar as duas laterais da blusa. Dentro da sacola, havia um bilhete, que dizia. Nada mais em vc... além da saia e da blusa... NADA.. Eu que não uso normalmente mini saia, por não ser confortável, uma com aquele comprimento, era de um abuso imediato. Tremendo, olhei o endereço. Duas quadras de onde estava. Imediatamente pensei em pegar um táxi... Mas não conhecia-o bem, porém, podia senti-lo perto... Parei desconcertada, na porta, lugar movimentado, próximo à doce menina que se chama Paulista. Caminhava em direção ao ponto de táxi, quando toca meu telefone... Paro, e atendo. Ouço a voz terna, porém firme: " Moça linda, ver-te assim, me encanta.... Nem pense em fazer o que te vem a mente.... Te acompanho, não quero que corras perigo algum. Sei como se sente, mas quero que saiba que te observo.... a cada passo... São apenas dois singelos quarteirões... Não seja preguiçosa...." Esbocei um sorriso de lado, e quando ia responder, a ligação havia sido interrompida. Caminhei, tentando equilibrar os passos, passos curtos, amedrontados. Equilíbrio de bolsa, de sapatos, fino salto... Diblando os acidentes das calçadas, as pessoas, a exposição, os olhares... Mulheres escandalizadas, homens desejosos.... E por dentro, me sentindo mais densa... mais dele... Em determinado momento, olhava o chão... excitada e tensa... Porque me faltava coragem, pra encarar os transeuntes. Dois quarteirões intermináveis... Buscava-o, olhando para trás, ao lado, mas não via. Em determinado momento, me achei uma tola de estar passando por situação tão constrangedora... Chego ao local, um hotel. Saguão cheio, de uma convenção de alguma coisa, pra se conhecer, não sei o que... Os olhares me cravejaram, como lanças no peito. De tão desconcertada, piso em falso e num esforço árduo, equilibro-me pra não cair.. Uma mão me segura, em apoio. Olho. Não era você. Agradeço rapidamente, e me dirijo ao balcão, com o intuito de perguntar por vc. Quando chego, o rapaz, me entrega outro envelope e simplesmente me diz o número do apartamento e que estão à minha espera. Entro no elevador, o mais rápido que posso, pra tentar equilibrar-me no espírito.. Leio o recado: entre, deixe a porta aberta e use o que está ao lado das flores.... Procuro pelo corredor o quarto... Olho-me no espelho, e vejo gotas de suor frio... Querendo aparecer em meu rosto. Paro, me ajeito rapidamente... Respiro fundo, e me olho profundamente.. Penso: Maluca.... Mas com o desejo à flor da pele. Entro no quarto. É amplo... Janelas grandes, pé direito alto. Leve na decoração. Claro. Um misto de dois ambientes. A ante sala, possui apenas um pequeno sofá, uma mesa de vidro e apoio de metal e duas cadeiras no mesmo estilo. Uma parede vazada, separa os dois ambientes. O quarto é amplo... Uma das paredes de janela inteira e na outra parede encontra-se um armário, de espelho. Um espaço, e um degrau para chegar até a cama. Encontro na mesa da ante-sala, um vaso, com duas flores... copos de leite. Ao lado uma venda, daquelas que se usam em avião.... Sento. Coloco-a. Algum tempo se passa. Sinto seu cheiro no ambiente e ouço passos abafados... Sinto seu cheiro.... Caminha em direção a mim... pega-me pelas mãos.... em pé, posso saber.... em frente ao espelho.... Prende-me às mãos suspensas na direção do teto... amarra-me... As pontas dos pés apóiam no chão..... Sinto-o calma e deliciosamente, despir-me das poucas roupas que me cobriam... Ouço-o dizer baixo: ficarás assim.... vendo-se no espelho.... Tira a venda.... e caminha em direção à porta... Atônita, busco-o com o olhar.... Silêncio absoluto.... As horas passam, num misto de agonia, de sofrimento, de desamparo.... Mas meu desejo está ali, a me denunciar, com os pés molhados, e uma roda a molhar o meu chão e a alma..... Sei que voltas.... e espero....
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Um dia em minha vida.


Noite... As cenas se desenrolaram de forma única e inesquecível. Uma experiência que ficará para sempre dentro de mim, com a certeza de que não será possível viver as sensações novamente. O caminhar dos instantes não foram rápidos, porém não consigo explicar em detalhes...A decisão foi minha de massagear seus pés, cansados de uma viagem longa. Depois disso, pedi a você se não haveria problema em fazer o mesmo em suas costas, se eu podia suspender a camiseta.. E vi o triângulo de tronco e cintura, liso e levemente bronzeado. Cena linda...mas fiz o máximo para tirar esse pensamento de minha cabeça. Você estava ali, deitado... e eu, massageando tranquila e calmamente suas costas.. Vi que adormecera.... Apaguei as luzes deixando a sala a meia luz e fiquei quieta ouvindo a música.... A sensação era de paz e serenidade.. Notei a sua respiração alterada em alguns momentos antes, mas isso não me fez perceber ou antecipar o desenrolar do que estava por vir. Você acorda devagar e aninha a cabeça em meu colo, e assim ficamos muito tempo... carinhos de camaradagem, de cuidado... eu no seu rosto e tronco e vc em minhas costas e braços. Eram carinhos doces e leves, cheios de ternura. De repente, num momento, passando os dedos pelo seu rosto, você segura-os e mordisca parte deles devagar. Confesso que minha respiração chegou a parar por um lapso de segundo. E não ousei pensar nisso, pois queria passar por uma experiência única, mas não queria ser invasiva. Você precisava decidir. Você precisava tomar atitudes. Devagar, - pois penso que também não estava exatamente processando o que estava acontecendo e as sensações que sentíamos - apoiou-se em um dos braços e com a outra mão, segura minha cabeça e beija calma, longa e demoradamente minha boca. Fiquei estática, com um turbilhão de pensamentos na cabeça e um batimento desritmado no coração. Eu e você ali, já não estávamos presentes de cabeça.... era o sentir que começou a falar por nós... Começamos a descobrir o que nossos carinhos faziam em um, em outro, juntos e em separado. Nâo ficou parte de meu corpo sem ser tocada e descoberta. Não ficou parte de seu corpo sem ser tocada e descoberta. O tato era cuidadoso, como se nossos corpos, fossem terrenos perigosos, com a sensação de quem explora o desconhecido. Gemidos, suspiros, ora respirávamos ofegantes, ora nos entrregávamos ao toque. Sem pressa, sem hora... sem tempo e espaço. E assim ficamos brincando de nos descobrir... Beijos calmos, ora fortes, demonstrando o desejo que sentíamos. Não conseguíamos falar um com o outro... As palavras tornaram-se desnecessárias, quase como que se falássemos, o encanto seria quebrado, daqueles momentos e sensações... A docilidade dos toques eram alternadas com a selvageria de nossos movimentos, incitando um ao outro, o que há de mais instintivo dentro de nossa carne. Movimentos fortes, circulares, de apoio de nossos corpos um no outro, querendo que as poucas roupas que restaram, se rompessem para que sentíssemos nossas peles em nossos corpos. A sua mão corria por mim, como a tocar um instrumento raro, e escorregava dentro de mim, sentindo a água que me escorria.. Pude ouvir a sua respiração, e o seu coração bater descompassado. Deixei que você comandasse a música e o instrumento dos sons... Entreguei-me às suas mãos, como uma oferenda.... Sentia o corpo tão quente, que ansiava por você.... desesperadamente. Mas sabia que não estávamos ainda preparados para isso... Contive-me. Explorei seu corpo todo com a boca, até livrar-te das poucas roupas que te cobriam. Quase em agonia, em meio a sussuros, você me apertava junto ao seu corpo, com a sensação também de oferta... de doação.... Entregou-se a meus carinhos.... minha boca te teve, e pude sentir seu gosto, seu cheiro, sua textura, no que há de mais masculino em um homem.... Pude sentir em minha boca, e em minhas mãos, o maior presente que pode haver para uma mulher... o gozo vindo com gemidos e um coração descompassado. Ficamos ali abraçados..... ordenando nosso pensamento, e não conseguíamos deixar de nos acariciar.... Os abraços eram de um misto de coisas: alegria, agradecimento. Esta noite foi especial para ambos... Queria dormir exausta e aninhada em seus braços... Queria acordar pela manhã e começar tudo de novo. Você foi levantando e ajudei você a se vestir.... a hora da saída estava próxima.... Vontade imensa de agarrar-me a ti e não deixá-lo sair... Você pediu que não te condenasse por nada, e eu disse que não poderia fazer isso... Abri a porta e te vi caminhando se afastando pela rua. Minha tranquilidade ia caminhando com você afastando-se de mim. Fechei a porta, como separando esses dois mundos...o santo e o profano. Não queria me separar de você e nem deixá-lo sozinho, pois certamente vários pensamentos, como tomaram a mim, tomariam por certo a sua mente. Mas uma coisa é fato. Ficamos marcados em nossas vidas. Como uma marca feita a ferro. Pra sempre. A madrugada terminava... e a luz do dia, de verdade me assustava. Tudo seria simples, a não ser a dificuldade que teria de olhar para você de novo, que não sei quando vai acontecer. Poderia ter sido uma noite comum, como vários amantes tem.... Mas não... Foi uma noite mágica., pelo fato da sua escolha pessoal pela fé e o celibato.
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10 Things I Hate About You

Odeio ver você chegar e iluminar meu dia
Odeio seu abraço me envolvendo em noites frias
Odeio sua voz sussurrando palavras doces em meu ouvido
Odeio olhar em seus olhos e ver em você mais que um amigo
Odeio a saudade que sinto quando você vai embora
Odeio sentir seu perfume em qualquer lugar que eu vá, a toda hora
Odeio beijar outras bocas com o pensamento em você
Odeio pensar em você quase o dia inteiro, dormir e sonhar com você
Odeio ver seu rosto entre a multidão e ver que na verdade
era apenas um rosto desconhecido, uma farsa
E odeio mais ainda, não conseguir te odiar, por mais que eu tente
ou por menos que você faça.
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9.1.06

Começo

Paro em frente ao endereço que me deu e espero... Noite, rua tranquila, a certeza de que você está muito perto... Um frio na barriga, esse que sempre aparece quando sei que serei surpreendida, pois você nunca é previsível com os nossos desejos...
A saia curta, o salto alto, o decote profundo, viraram meu uniforme predileto, porque te agrada e encanta...
Frio... Um pouco de frio e de ansiedade...
Me distraio e deparo com você me olhando, com um olhar de deleite e aquele brilho no olhar que conheço tanto, quando vc deixa se levar pelo desejo.... de brincar com o brinquedo...
Desce do carro e sério me dix: Confia em mim? Respondo num murmúrio: Confio.
Você abre a porta traseira, que está com o encosto do banco abaixado.... me diz pra ajoelhar ali e busco alguma coisa na rua que possa chamar atenção.... Ninguém, nem pessoas e tampouco carros...
Você me algema as mãos, me venda e manda que eu entre no porta malas do carro.... Olho-te meio perdida, e encantada, obedeço.
Ajeito-me como posso, espaço suficiente para que me acomode de corpo, porém o espírito está na maior bagunça... Uma sensação de imobilidade e de tensão, misturado com desejo, medo, proibido, tento adivinhar o que essa sua cabeça prepara... O carro anda por muito tempo.... e de quando em quando, algumas paradas no caminho para que você veja se está tudo bem comigo....
Paramos o carro..... ouço o silêncio da noite, as luzes da lua, e o som de meu coração descompassado... Não conseguiria explicar o que sente uma submissa numa situação assim....
Você me carrega nos braços, e diz baixinho, não quero ouvir perguntas...
Aguço os ouvidos, uma vez que meu tato e minha visão me foram tirados... O olfato denuncia seu cheiro, que gosto tanto...
Solta-me as algemas e me prende de pé..... com as mãos pro alto... Te sinto caminhar ao meu redor e observar.... Sinto que me observas.... E me assusto, quando com precisão e a ajuda de uma lâmina, me tira a roupa com firmeza e sem violência...
Me diz: Vou tirar as coisas do carro.... Fico ali, tentando me ambientar a um local que não faço a menor idéia de onde seja....
Você volta e diz que a decoração do local está linda.... Que a pele branca, contrasta com o ambiente.... Sinto cheiro de insenso e o estalar de madeira queimando..... O frio começa a passar... Ouço seus passos caminhando, o barulho do chuveiro e tremo, quando ouço o cintilar da fivela do seu cinto... Sem tempo de perceber o seu caminhar, sinto em minha carne o estalar do couro, como acontece sempre quando você se livra de seu cinto, pra sentir-se em casa e relaxado...
Você começa a me dizer o que deseja que eu faça, durante o final de semana.... como me portar.... o que fazer, as regras do dia e tudo o mais que acha importante, que eu registro em minha mente como um bloco de notas virtual. Sinto e percebo, que terei que aprender rápido o que deseja, pois conheço seu tom de voz... E me diz, que tudo nesse fim de semana será definitivo para ambos, sem maiores explicações...
Sinto pequenos beliscões por todo o corpo e percebo pela dor e pela forma de aplicar que são pregadores, talvez dúzias deles, colocados em mim, estrategicamente... Me pergunta se quero água.. Digo que sim... Você segura minha nuca e me dá um copo com água... bebo... e vc sarcasticamente pousa o copo no chão, em baixo de meu sexo, e diz.... quando eu voltar do meu banho, quero cheio pela metade.....PUTA....e me faz lamber seus dedos molhados do meu próprio tesão...
Ouço o barulho do chuveiro...
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Meio


Ouço o barulho do chuveiro se desligar, depois de muito tempo ligado. Não consigo olhar o copo que está no meio das minhas pernas e ver se ele está cheio ou vazio. Apreensiva, me guiando pelos sons, uma vez que até agora foi o único sentido que me restou, ouço o caminhar de seus pés....
Calmamente e me provocando, causando um arrepio e um suspiro, me solta as mãos, e coloca-as lado a lado, prendendo-as as coxas. Deita-me de costas no chão, e apoiando nas vigas, sobe em minhas costas, e usufrui de meu corpo com seus pés. Não conseguiria descrever a sensação que tenho, quando me sinto abaixo de você, com toda a plenitude de ser sua. O peso de seu corpo, sobre meu corpo e meu corpo sob seus pés. Sensação única, indescritível. Um doce sorriso de paz, se forma em minha boca. Assim fica até que me falte o ar, e apesar das minhas artimanhas para fazê-lo descer, esse delicioso tormento só acaba quando você cansa.
Sinto você se afastar e não consigo imaginar o que irá acontecer, mas meu corpo sente o banho de cera e sua voz a me dizer que não quer ouvir nenhum murmúrio. Nua e presa, a ser lavada com a quentura das velas em meu corpo todo. Pernas, bunda ( esta bem mais explorada), braços, costas. Sou lavada pela cera, e de pernas abertas, sinto-a escorrer entre meus lábios grossos. Me contorço, e posso sentir a expressão de prazer em seu rosto, quando ouve um gemido surdo sair de minha boca.
Imediatamente me põe de pé, e sinto o toque ardido daquele instrumento curto de três pontas transparentes a tocar meu corpo. Com força, marca-me como a fogo, com ele, pela desobediência, até saírem lágrimas de meu rosto. Pressinto que se gritar será pior, e calo engolindo a dor e o arder como se a música que ouço é apenas a da minha carne sendo tocada por tão hábeis mãos e tão relicário instrumento de tortura. Continuo com a cera em meu corpo, mas na bunda, as marcas agora são reais.
Você passa a mão no meio das minhas pernas e se irrita. Existe algo lá que não deveria estar ali.
Muito contrariado, deita-me de pernas abertas, com as mãos presas ao lado do corpo e começa a me humilhar, pois entende naquele momento ser inadimissível, pelos em minha buceta e rabo. Coloca-me de pernas abertas de modo que fique exposta e disponível. Amontoa vários travesseiros sob a minha cabeça de forma que ela se eleve e você possa olhar a expressão de meu rosto.
Eu sem poder enxergar e atônita com as humilhações, sinto o calor de uma lâmpada direcionada através de um abajour, iluminando completamente meu sexo.
Ouço-o: Se vc mexer-se, será queimada. Cuidado. E sem nenhuma restrição, enfia aquele instrumento que além de dor, causa enorme prazer quando usado dentro de mim. Sem respirar praticamente, sentindo as hastes transparentes rodarem dentro de mim, me entrego as sensações. Quando sinto sua outra mão abrir meu clitóris e colocar um clamp, interronpendo imediatamente pela dor, o meu gozo.
Ouço-o: - Agora não, cadela. Depois. E sinto meu clitóris inchar a medida que vai sendo torturado por batidas de silicone transparente, daquele instrumento de tortura.
Assim fico, sem mover-me, morrendo de medo de queimar-me com a lâmpada, que deixa iluminado tudo externa e internamente. Sinto pequenas agulhadas em meu sexo e a vontade que tenho é de mexer minhas pernas pra poder parar de sentir.
Processo a sensação e percebo que com a mesma docilidade, usa uma pinça e extrai um a um, cada pequeno pelo que insistiu em crescer uma semana depois da depilação. Você começa a gostar da brincadeira, ao notar em meu rosto a expressão de descrédito no que está acontecendo, a expressão de dor pelo clamp, e o líquido que insiste em sair de mim, tendo você que enxugar para não atrapalhar a sua diversão. Esse processo demora muito tempo, o que vai tornando a sensação insuportavelmente doída, e lágrimas começam a escorrer de meus olhos a cada pelo retirado. As minhas pernas tremem.
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Fim


Docemente, como se absolutamente nada tivesse acontecido, vc me solta, tira a venda e manda que eu vá me virando, para a esquerda e à direita e retira com as mãos e unhas a cera que grudava em meu corpo. Me dá um abraço terno, e me coloca no banho, pra que eu relaxe. E vou sentindo a água cair sobre mim, me lavando o corpo.
Após o banho, nua, sento à sua frente, pois é assim que vc me quer pelo tempo que ficarmos nesse local.
A sensação que tenho é que o rapto feito, o abuso consentido e a falta de possibilidade de eu me adiantar aos acontecimentos, me deixam completamente vulnerável.
Recebo minha comida numa tigelinha aos seus pés, servindo minhas costas de apoio para seu copo de vinho, tendo que me esforçar pra comer, sem poder derramar o copo. Assim passamos pelo jantar.
- Deite-se no chão, quero ler e preciso de um tapete.
E assim ficamos horas, vc a ler e eu a seus pés até a hora de dormir. Fiquei ali quieta, imaginando como seria bom, dali a alguns minutos, poder estar abraçando você na cama, e dormindo perto, descansando ao seu lado, velando seu sono.
A minha maior surpresa, quando você levantou, descobriu algo que estava coberto, tirou a minha venda e segurando meu pescoço, vi uma caixa, dessas de papelão, com um acolchoado e um travesseiro, alguns biscoitinhos caninos, ao lado da cama. Fez-me deitar ali, atônita, e para concluir a tortura, enfiou em meu rabo um chicote, de forma que as lâminas do chicote servissem de rabo. Deitou-me ali, deliciando-se com meu olhar transtornado, mas exausta sucumbi em meio a um aperto enorme no peito e lágrimas pequenas nos olhos. Adormeci, a seus pés.
Pela manhã, fui acordada com um carinho, seguido de um puxão na cabeça para que eu me levantasse. De quatro acompanhei-o até o banheiro, quando senti a meia pele que me cobria ser rasgada com vontade, e rudemente fui colocada no box, onde, recebi em meu corpo o líquido quente que precisava sair de seu corpo, após algumas horas de sono. Num desejo matinal descontrolado, arranca de mim o rabo postiço e sem nenhum pudor, come meu rabo sem nenhuma cerimônia ou gentileza. Com o rosto apoiado na tampa do vaso, recebo seu pau em mim, que já estava preparado para recebê-lo por toda a noite, e eu tola, achava que a humilhação era dormir com ele. Suas mãos forçavam minha cabeça pra baixo, pela nuca, de forma que minha bunda ficasse mais acessível. Aliviado, após espalhar sua porra em todas as minhas costas, joga-me do lado e começa a escovar os dentes.
Me lavo novamente, pela segunda vez na manhã e pergunto se devo preparar o café, quando vc me diz que já está na mesa.
Caminho em direção a mesa abraçada ao seu lado, e quando você se senta, acompanho-o. Recebo uma punição imediata e colocada de joelhos, fico ao seu lado, como os cães fazem com seus donos pela manhã.
Você come tranquilamente, enquanto me alimenta na boca, com os restos de seu prato e de seu alimento. Animadamente vc conta algumas coisas curiosas que lê na revista e quando termina o café, manda que eu tire a mesa imediatamente.
Você traz, uma meia calça transparente e uma blusa de meia para que eu vista. Venda-me novamente. Cega novamente, sinto o toque de uma tesoura a cortar a meia que me cobre o seio, depois a bunda e meu sexo.
Ouço-o dizer: - Isso é pra você não passar frio, putinha.
Pega-me pelas mãos e começo a sentir no corpo a brisa da manhã. Sinto o calor de seu corpo, me prendendo em uma árvore ou madeira que está do lado de fora da casa. Fico apreensiva que alguém me veja naquela situação.
Você calmamente começa a me dizer que a tortura terá início, até que vc ache necessário parar. Prende-me com as mãos aos galhos da árvore acima da minha cabeça e com uma faixa de curativos, prende a minha cintura à árvore. Os seios expostos, são o alvo de seu deleite. Os clamps são posicionados, e a venda é tirada de meu rosto, pois um de seus passatempos prediletos e olhar meus olhos nesses momentos.
Sinto-o puxar devagar a corrente que une os clamps, até que os bicos de meus seios fiquem esticados e faz isso em todas as direções, como se empinasse pipa. Pra direita, para a esquerda, dando soquinhos, puxões e vai me dizendo que até ver lágrimas saírem copiosamente dos meus olhos não vai parar. Porque é isso que vc quer. Abrindo a minha perna, coloca dentro de mim, um brinquedo maldoso. Um ovinho vibratório controlado por controle remoto. A cada puxão em meu seio, esticando os bicos até que eu tenha a sensação de que será rasgado, tamanha a dor, sinto concomitante um prazer quase doído dentro de mim a incontrolar meu interior. Me contorço e vc se delicia. Não consigo mensurar quanto tempo ficamos ali, nessa tortura de dor e gozo, uso e desfrute. Até que você resolve me amarrar ao contrário, deixando a minha bunda exposta, e começa a surrá-la, com seu cinto, até marcá-la novamente, para que as três marcas de silicone se misturem as marcas secas e chapadas de seu cinto. Choro, de forma incontrolável. E quanto mais choro, mais você bate. Você diz:
- Você sabe que pode pedir pra parar, mocinha... Peça. Peça que eu paro. Eu, olho-te com um olhar cheio de despeito e peço, pare, senhor, que não suporto mais. Mas você conhece esse olhar. E tripudia dele. Começa a bater-me mais e vai debochando de meu pedido para apanhar mais, enquanto eu me revolto pela humilhação e pela dor, e aos prantos vou pedindo pra parar. Você começa a prestar atenção nas gotas que escorrem de minhas pernas, fazendo uma roda no chão. E ri, e me vê entregar-me ao gozo forte, que arqueiam as minhas pernas e a fazem tremer descompassadas. Ao fio de voz que sai de minha boca, completamente entregue e submetida. A sinto seus beijos em minha pele, como se fossem brilhos de luz. Calma que acalanta a minha alma. Você me solta, e me vira novamente com os seios expostos. Lambuza-os com mel... lambe-os, lambuza-os novamente. Olha nos meus olhos, vejo que os teus brilham. Presa pelo braço à árvore, ouço-o .
Agora minha cadela, você vai alimentar a natureza.
E me venda novamente. Fico ali, apavorada, lambuzada de mel, sem saber o que irá acontecer, a ouvir os zumbidos dos insetos e o cantar dos pássaros. Posted by Picasa

5.1.06

Sobre Animais e outros bichos



O ser humano é de fato um "bicho" engraçado.
Quando encontrava-se alguém de quem se gostava, falava-se: E aí , bicho?
Quando a gente quer dizer que alguém é irracional com os atos, a gente diz: Fulano é um bicho.
Quando a gente gosta de algo muito, mas muito legal, falamos: Isso é o bicho!

Mas nada se compara a quando nós mulheres, ouvimos certos comentários masculinos...

Lendo a frase de um amigo no msn:
"Eu gosto de cadelinhas, cadelonas, éguas, potrancas, piranhas, galinhas, panteras e outros bichos de mesmo apelo intelectual ..rsrsrsrsrs"

Me fez pensar a como as mulheres reagiriam se assim fosse classificadas ou chamadas em determinadas horas, e leitores, confesso... tá dando pra dar uma bela "viajada", vamos lá:

- Cadelinha: Quando usado em momento apropriado, é gentil e desperta várias coisas na cabecinha de uma mulher. Há aquelas que não gostem. Pode haver variantes, Cadela, cadelinha. Mas se colocar no aumentativo, soa pejorativo. Imagina, você lá, na maior curtição, vem o cara e fala: Cadelona! É pá e pum: Cadelona é a sua........................

- Égua: Sempre, sempre pra mim será pejorativo. Não consigo imaginar situação, onde um: - Vem cá, minha égua!, seria carinhoso ou excitante. Égua é a pqp! Vale pra diminutivos, médios e aumentativos.

- Potranca: pensando aqui, se talvez o cara fosse um vindo diretamente de Barretos, até dava pra engolir.

- Piranha: olha só, dependendo do contexto, pode até ser curtição. Mas fica na cabeça da gente aquela coisa de adolescência, que "piranha" é sempre maldoso, representativo de menina "fácil". Não que ser fácil, seja de tudo ruim, mas isso a gente descobre depois dos 30...

- Galinha: Galinha é pejorativo sempre! Voz aguda e estridente, que fica saracoteando pelo galinheiro, e ainda botando ovos... Fala sério! Um cara vira pra você e diz: Vem cá minha galinha! Num dá.. definitivamente não dá..

- Pantera: Todas nós gostamos. Felina, safada, gostosa e bonita. Arisca e bela. Serve diminutivos, médios e aumentativos!

O zoológico é realmente uma variedade imensa de adjetivos...

Idéias e sugestões no posto, leitores... quero saber a opinião das meninas e meninos!!

Bom dia de quinta feira pra vocês também! Posted by Picasa

No dial

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada

De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho

Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo

Se tudo passa com se explica
O amor que fica nessa parada
Amor chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada

Quase nada - Zeca Baleiro Posted by Picasa

3.1.06

Ver, Olhar e Sentir


Ver: você pode ver tudo, não perder nenhum detalhe, focar em algo, não perder o rumo, ter direção, enxergar.

Olhar: quando você vê além e por dentro, esmiuça os detalhes, foca as entrelinhas das coisas, vê a planície como um todo além de todos os horizontes e descobre caminhos, amplia o ver a ponto de ir além.

Sentir: É ver e olhar ao mesmo tempo, transformando as imagens em sensações e desfrutar de tudo.

O ideal é: ver olhando para sentir. Quando se chega a esse estágio de percepção, vamos além do nosso próprio umbigo e definições
.

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2.1.06

Parte 1 - Sonhos de uma noite de verão


Eu cheguei preparada. Pra ser castigada, pra sofrer as tuas decisões de me infringir o que desejasse.
Abre-se a porta. Sempre fico gélida e trêmula nessas situações.
Não dá pra explicar direito o que sinto nesses momentos. Nunca sei o que vai acontecer, e essa sensação me encanta.
Chego onde combinamos. Lugar novo. Desconhecido.
Tudo escuro. Nenhuma luz...
Ouço a sua voz, ao pé do meu ouvido, dizendo pra que eu não abra os olhos.
Sinto meu vestido escorregar pelo corpo, e sua mão firme a me segurar.
Guia-me até o chão e me mostra o caminho segurando meus cabelos.
Assim me posta na cama, em cima dela.
Deita-me e ata-me a ela absurdamente esticada, de pernas abertas.
Bem pausadamente me explica que sentirei a pior de todas as torturas e que caso ouça um suspiro sequer, sentirei a maior dor de todas que já senti.
E pra que eu saiba o que está dizendo, coloca-me o clamp nos seios e prende-o a uma corda fina pela base do ferro que existe sobre a cama. Calmamente vai demonstrando o que cada suspiro causará. E puxa a cordinha esticando para o alto a correntinha que prende os mamilos.
Cintura presa. Mão presas. Pés presos. A angústia me toma. A sordidez de seus planos me causa volúpia.
Imóvel, espero. Olhos fechados.
Sinto em minha pele, nos pés, um toque suave e leve, causado por uma pena que me faz remexer por inteira, a cada parte do meu corpo que é tocada. Pés, parte interna das pernas, sexo, barriga, lateral do abdômen, seios, axilas, parte interna dos braços. Cada toque um salto do corpo que faz com que estique a corrente. Sem conseguir controlar-me sinto um breve puxão, que me tira pela dor, do transe.
Respiro fundo, após o grito abafado. E ouço o silêncio.
Seguiu-se assim, sem hora, sem tempo, com gelo... com velas. Cada gemido um suspiro, cada suspiro uma esticada. Cada toque um tormento. Seda, plumas, cerdas. Enlouqueci. No exato momento em que você decide a mesma coisa puxando os lábios do meu sexo.
Sorri pra mim e me acarinha, com a primeira lágrima que escorre de meus olhos. Prende tudo na altura que deseja e fica brincando levemente com o chicote de poliuretano. Bate levemente, enfia em mim, gira, roda, e fere com a força, que apenas os grandes homens tem. Gemidos, tremidas, gozo e dor, sem ordem e sem nexo. Não sei quanto tempo durou. Tampouco quantas vezes gozei. Apenas sentia o molhado dos lençóis sob meu corpo.
Esse é o início de um sonho sem fim.

(continua)

Por outras lentes

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BDSM pra olhar

E pra sentir...
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Vem!

Essa música do " Funk como le gusta", chama-se "Vem", e é uma música gostosa demais de se ouvir, me põe pra cima e me dá sempre a sensação de você estar cantando pra mim... não sei porque. Agora, se fosse e você me chamasse de " Tijuquinha" ia ter briga feia...rs...


Pode pedir
Pode pedir qualquer coisa
Imaginar
O que quiser qualquer hora
Não importa o que aconteça, vem comigo
Sob sol ou sob chuva é sempre bom ficar contigo

Pode abusar
Ou pedir mais um pouquinho
Vem pra cá
Deixa eu falar no ouvidinho
Vem menina, vem princesa, salve ela
Vem de letra, vem de prima que eu bato de trivela

Vem menina dengosa, vem na minha
Vai dizer que'ce quer ficar sozinha
Vem chegando na miúda eu to facinho
Vem curtir que a vida é feita pra viver devagarinho

Vem comigo, vemQuem?
Quem quiser vir também...
Então vem comigo, vemQuem?
E quem quiser vir também...

Pode pensar
Que eu não tô nem ligando
Ou viajar
Achar que eu não tô gostando
Deixa disso, vem agora ou um abraço
Tijuquinha se você entrar no clima eu me desfaço
Vem menina dengosa vem na minha
Vai dizer que'ce quer ficar sozinha
Vem chegando na miúda eu to facinho,
Vem curtir que a vida é feita pra viver devagarinho

Vem comigo, vemQuem?
Quem quiser vir também
Então vem comigo, vemQuem?
Quem quiser vir também

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Da série " Boca no Trombone "

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Nada é mais irritante do que alguém falar pra você que vai te ligar e não ligar. Você fica pensando uma porção de coisas, se aborrece, se irrita. Acaba achando um monte de coisas, e decide telefonar, e tá tudo ótimo. Se percebe um idiota de primeira. Se odeia por ter se aborrecido e fica esperando a ligação pra desejar um delicioso ano novo. Todo mundo te liga, te manda torpedo, te dá um sinal de fumaça, menos quem você mais espera, porque é importante pra você. Uma cretinice na verdade. Porque você deve valorizar quem te ligou, e não quem não ligou. E entender também, que quem não ligou, não ligou porque não quiz, porque não pensou, porque tinha outras coisas melhores pra pensar, do que falar com você, quando você achou que deveria. E isso não significa que a pessoa não pensou em vc... Eu brindei por todos os que são importantes pra mim, fiz um enorme pensamento positivo, muita luz pra todos eu desejei. Isso importa.
O mais curioso, que num ímpeto, resolvi mudar as decisões de final de semana, porque aborrecida por uma ligação que não veio, quase dei importância demais a ela. E por conta disso, resolvi tomar chuva na praia. Ainda bem. Foi uma decisão deliciosa. Ainda bem.
Porém, aprendi uma coisa: se eu prometer algo pra alguém, seja lá o que for, vou cumprir sempre. Sob o risco de perder a credibilidade e cair em descrédito. É péssimo deixar os outros esperando algo simples de fazer alguém ficar bem.

Bom dia pra vocês também!
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Contagem regressiva

E até o final do mês teremos novidades.... Que venha o melhor, e pra melhor. Sempre.
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MANHÃS


Nada como acordar pela manhã sem estar atrasada, fazer o café e ficar pensando no final de semana delicioso que você teve. Chegar na casa da mãe, com todos te esperando ansiosos. Curtir a noite de Reveillon, vestir branco, lingerie vermelha, um salto lindo e beber muita Champanhe. Romãs, uvas e louros. Fogos de Artifício, passeio na praça, Europa nas montanhas. Vontade de passear de mãos dadas e tomar chocolate quente! Vontade de encostar na árvore e dizer " eu te amo", como você é importante pra mim. Mas os pensamentos vão ao vento, porque em 2006 certamente haverá essa chance na minha vida e nas vidas das pessoas. Gostoso demais precisar parar pra consertar a borracha do vidro, e um homem gentilíssimo parar pra te ajudar. Bom saber que existem pessoas corteses e educadas no mundo. Bom pegar a estrada domingo de manhã e ir almoçar com os amigos na praia. Amigos da antiga, carinhosos, resolvidos, sem você precisar fingir pra eles o que você é, o que você gosta e sem precisar explicar as coisas. Bom demais perceber a evolução do Homem. Ficar ali, a beber cerveja um pouquinho e ficar falando das coisas da vida, das sacanagens da vida e receber muito carinho, de pessoas doces. 4 pessoas juntas, curtindo a chuva e a amizade que se estreita.
Sorvo mais um gole de café, e a vida abre-se a minha frente, num caminho cheio de novas descobertas. Engraçado isso. Você está lá, certa do que quer, vem a vida, muda tudo e você desenha novos rumos. Seu coração está no mesmo lugar. Mas sua cabeça em outros rumos. Que venha o ano novo!
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Uvas

Uvas são sinal de prosperidade. Prosperidade pra todos em 2006!! Mas a história de comer 7 "bagos" é meio complexa... Enfim, HAPPY NEW YEAR FOR EVERYONE!!! Posted by Picasa