25.6.08

Paciência...


Essa palavrinha é difícil de experimentá-la... Ela tem duplo sentido, mas a grande verdade é que existem momentos na nossa vida, que nada podemos fazer a não ser ter paciência. É um aprendizado, requer equilíbrio, bom senso e calma. Precisamos nos limitar a insignificância que temos, frente aos movimentos do mundo. Nada, absolutamente nada do que pensamos em poder fazer, podemos fazer de fato. Existem momentos, que simplesmente não podemos interferir que eles aconteçam. Impedir, seria um desastre, pois eliminaríamos a questão do curso da vida. Ficamos de espectadores, esperando que o filme passe à nossa frente, enquanto gravamos outra cena, do mesmo filme. O nosso filme, e o filme de alguém da qual fazemos parte do roteiro. Uma coisa me faz pensar nessa tarde fria de São Paulo: existem momentos que precisamos agir, e momentos que precisamos esperar. A sanidade, vem do instante em que optamos. Nesse momento e nessa situação do curso da vida em que me encontro, a melhor opção é ter paciência e esperar e não influenciar ou tentar influenciar decisões que não me cabem.
Espero do fundo de meu coração que as coisas aconteçam da melhor forma, para que o equilíbrio sempre seja constante.
Porém, uma coisa me deixa muito, mas muito serena: a habilidade de alguém em ser verdadeiro e transparente. Doa a quem doer.
Ter o privilégio de conviver com alguém assim, traz uma força gigante. Não há sustos. Não há surpresas ruins. Só boas.
Só traz, apesar de um aperto pequeno dentro do peito - pela possibilidade de você não ter a oportunidade de conhecer mais de alguém que te despertou interesse e te trouxe paz - uma grande tranquilidade por você saber exatamente o que está acontecendo dentro do turbilhão de pensamentos dessas pessoas. Você não ilude e não é iludido. Mas sente o coração sair pela boca, senão a vida da gente fica chata. De novo a coisa do nada morno: ou quente ou frio - o morno me enjoa!
Desfrutar da vida, é isso. Saber caminhar calmamente sobre ela...enquanto você espera um futuro que não pode construir a não ser com as suas e mais mãos. Não me refiro ao futuro que depende só da gente. Falo do futuro desconhecido, que vai virando presente a cada esquina da vida. A rua pode ser curta, ou longa. Mas será sempre uma rua, e sempre haverá um ponto de chegada. Ou de partida para outra esquina.

É a vida! Paciência!

(foto: flickr - álbum de dani davanso.)

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