9.1.06

Meio


Ouço o barulho do chuveiro se desligar, depois de muito tempo ligado. Não consigo olhar o copo que está no meio das minhas pernas e ver se ele está cheio ou vazio. Apreensiva, me guiando pelos sons, uma vez que até agora foi o único sentido que me restou, ouço o caminhar de seus pés....
Calmamente e me provocando, causando um arrepio e um suspiro, me solta as mãos, e coloca-as lado a lado, prendendo-as as coxas. Deita-me de costas no chão, e apoiando nas vigas, sobe em minhas costas, e usufrui de meu corpo com seus pés. Não conseguiria descrever a sensação que tenho, quando me sinto abaixo de você, com toda a plenitude de ser sua. O peso de seu corpo, sobre meu corpo e meu corpo sob seus pés. Sensação única, indescritível. Um doce sorriso de paz, se forma em minha boca. Assim fica até que me falte o ar, e apesar das minhas artimanhas para fazê-lo descer, esse delicioso tormento só acaba quando você cansa.
Sinto você se afastar e não consigo imaginar o que irá acontecer, mas meu corpo sente o banho de cera e sua voz a me dizer que não quer ouvir nenhum murmúrio. Nua e presa, a ser lavada com a quentura das velas em meu corpo todo. Pernas, bunda ( esta bem mais explorada), braços, costas. Sou lavada pela cera, e de pernas abertas, sinto-a escorrer entre meus lábios grossos. Me contorço, e posso sentir a expressão de prazer em seu rosto, quando ouve um gemido surdo sair de minha boca.
Imediatamente me põe de pé, e sinto o toque ardido daquele instrumento curto de três pontas transparentes a tocar meu corpo. Com força, marca-me como a fogo, com ele, pela desobediência, até saírem lágrimas de meu rosto. Pressinto que se gritar será pior, e calo engolindo a dor e o arder como se a música que ouço é apenas a da minha carne sendo tocada por tão hábeis mãos e tão relicário instrumento de tortura. Continuo com a cera em meu corpo, mas na bunda, as marcas agora são reais.
Você passa a mão no meio das minhas pernas e se irrita. Existe algo lá que não deveria estar ali.
Muito contrariado, deita-me de pernas abertas, com as mãos presas ao lado do corpo e começa a me humilhar, pois entende naquele momento ser inadimissível, pelos em minha buceta e rabo. Coloca-me de pernas abertas de modo que fique exposta e disponível. Amontoa vários travesseiros sob a minha cabeça de forma que ela se eleve e você possa olhar a expressão de meu rosto.
Eu sem poder enxergar e atônita com as humilhações, sinto o calor de uma lâmpada direcionada através de um abajour, iluminando completamente meu sexo.
Ouço-o: Se vc mexer-se, será queimada. Cuidado. E sem nenhuma restrição, enfia aquele instrumento que além de dor, causa enorme prazer quando usado dentro de mim. Sem respirar praticamente, sentindo as hastes transparentes rodarem dentro de mim, me entrego as sensações. Quando sinto sua outra mão abrir meu clitóris e colocar um clamp, interronpendo imediatamente pela dor, o meu gozo.
Ouço-o: - Agora não, cadela. Depois. E sinto meu clitóris inchar a medida que vai sendo torturado por batidas de silicone transparente, daquele instrumento de tortura.
Assim fico, sem mover-me, morrendo de medo de queimar-me com a lâmpada, que deixa iluminado tudo externa e internamente. Sinto pequenas agulhadas em meu sexo e a vontade que tenho é de mexer minhas pernas pra poder parar de sentir.
Processo a sensação e percebo que com a mesma docilidade, usa uma pinça e extrai um a um, cada pequeno pelo que insistiu em crescer uma semana depois da depilação. Você começa a gostar da brincadeira, ao notar em meu rosto a expressão de descrédito no que está acontecendo, a expressão de dor pelo clamp, e o líquido que insiste em sair de mim, tendo você que enxugar para não atrapalhar a sua diversão. Esse processo demora muito tempo, o que vai tornando a sensação insuportavelmente doída, e lágrimas começam a escorrer de meus olhos a cada pelo retirado. As minhas pernas tremem.
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